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5 invenções criadas para facilitar a vida das mulheres

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Se você faz parte do time que não imagina como era a vida antes do celular, do computador e da televisão, certamente nunca pensou que existiu um mundo (não tão distante assim) em que as mulheres saíam de casa sem secador, esmalte e corretivo. Pois é! Algumas invenções fizeram tanta diferença no nosso dia a dia que quase nunca paramos para indagar quando surgiram. Eis uma lista com as principais invenções que modificaram nosso universo:

Salto alto
Levante a mão quem não tem um par no armário! Objeto de desejo mundial, o salto é capaz de deixar uma mulher mais bonita e poderosa. O curioso é pensar que o sapato alto apareceu pela primeira vez nos pés de homem. Isso mesmo! Com cerca de 1,60 m de altura, o rei Luís XIV, que governou a França de 1643 a 1715, abusava de calçados que pudessem aumentar sua estatura. Apesar disso, foi Luís XV, que reinou no período seguinte, o responsável por levar a fama e ganhar um modelo em sua homenagem.

(Via Superinteressante)

Batom
Consegue imaginar a vida antes dele? Item indispensável na hora de se maquiar, o batom teve o primeiro registro histórico no Antigo Egito, em 5000 a.C. (chocante, né?). Naquela época, somente as mulheres de altas classes sociais utilizavam uma substância natural chamada Púrpura Tyr para dar um aspecto mais saudável aos lábios. Anos mais tarde, foi criada a pigmentação vermelha. Sinônimo de sedução feminina, foi proibido na Grécia durante o século II e em 1770 na Inglaterra, ficando restrito a atrizes e prostitutas. Foi somente no início do século XX, com a venda no formato de tubo, que o batom alcançou o tão esperado sucesso.

(Via História de Tudo)

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A carinha da moça no editorial da revista Life não engana: é muita felicidade ser fotografada usando um batom
Esmaltes
Temos que agradecer mais uma vez às egípcias. Graças e elas, hoje podemos deixar nossas mãos mais alegres com uma variedade incrível cores. Mas, na época delas, a história era bem diferente e uma tintura de henna preta era aplicada nas unhas. As cores mais vibrantes só podiam ser usadas na família real (Nossa diva Cleópatra, por exemplo, tinha adoração pelos tons de vermelho-escuro). No século 3 a.C, os chineses escolhiam os metálicos para os membros da alta hierarquia social. Por incrível que pareça, as soluções coloridas que se assemelham com os que nós usamos só foram aparecer no começo do século XX, mas não duravam mais do que algumas horas. Esqueça o poder do vermelho: até então, a única cor encontrada era o rosa-claro. Guiados pelo sucesso das musas de Hollywood, os irmãos Charles e Joseph Revlon (sim sim, o mesmo nome da marca) criaram um esmalte mais brilhante, duradouro e com várias opções de tonalidades. O que eles não imaginavam é que, 82 anos mais tarde, a invenção se tornaria um acessório indispensável.
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Cleozinha querida, se você soubesse que o esmalte do momento é o azul-escuro, aposto que largaria o vermelho

Rímel
Assim como o batom, teve o primeiro registro histórico no Egito. Em 3100 a.C., as mulheres usavam uma mistura de fezes de crocodilo e mel (eca!) para realçar os cílios. Na década de 1920, era aplicada uma cera líquida na extremidade de cada olho. Em 1834, o perfumista francês Eugene Rimmel abriu sua própria perfumaria e foi responsável pela criação de uma máscara não-tóxica para cílios. A invenção fez tanto sucesso que é conhecida até hoje pelo sobrenome do criador. Em 1913, o químico Thomas Williams criou um produto a partir da mistura de vaselina e pó de carvão em homenagem a sua irmã, Maybel, e foi batizado de Maybelline – sim, foi desse modo que a empresa homônima (que a gente tanto adora) foi criada. Somente em 1957 veio ao mercado a máscara cremosa com aplicador acoplado, criada pela marca de cosméticos Helena Rubistein. O primeiro curvex, chamado Kurlash, apareceu em 1932 e precisava de dez minutos em cada olho para funcionar. Ainda bem que hoje a história é beeeeem diferente, não é  mesmo?

(Via Marie Louise)

Secador e chapinha
Imagine sair por aí assumindo a revolta natural do seu cabelo. Parece impossível, não é mesmo? Pois antes do surgimento desses acessórios tão queridos, as mulheres precisavam recorrer aos ferros de passar roupa. A solução só apareceu em 1920. Os primeiros modelos elétricos tinham resistência parecida com a dos aquecedores e motor que se assemelhava ao dos aquecedores. Eles eram feitos de alumínio e o cabo era de madeira (Já pensou no peso?). Até que, dez  anos mais tarde, surgiu um material com plástico leve e resistente ao calor. A chapinha veio antes. Em maio de 1906, Simon Monroe patentou um produto metálico com dentes que alisavam o cabelo. Anos mais tarde, o mercado ganhou a opção de mudar os fios com duas pranchas planas. A chapinha que nós conhecemos só começou a aparecer em 1912, mas as chapas de ferro ofereciam riscos de queimaduras e danos capilares. As técnicas foram aperfeiçoadas e hoje é possível encontrar opções elétricas e de cerâmica.
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Até nossa amiga Medusa tinha problemas para deixar o cabelo (ou seriam as cobrinhas?) no lugar.
Fotos: Pinterest e Google Images

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