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Monopod: a evolução do hábito de tirar fotos

Na minha infância, as máquinas fotográficas não eram digitais. Para tirar fotos, a gente comprava um rolo de filme – que podiam tirar 12, 24 ou 36 fotos – e confiava na própria visão para apertar o botão. Pois é, não tinha zoom, visor e muito menos filtro para deixar a imagem mais bonita. Era tudo na sorte porque a gente só conseguia ver as fotos quando mandava revelar. Lembro-me de deixar filmes e ficar esperando ansiosamente o resultado. Na maioria das vezes, ficavam ótimas.  Mas também enfrentávamos problemas como dedão na lente ou no flash que estragavam o filme todo.

Ganhei a minha primeira máquina digital em 2004, no meu aniversário de 16 anos. Naquela época, ter uma câmera com essa tecnologia era quase como ter o modelo mais novo do iPhone. Não por acaso, foi nesse momento que o Fotolog (o pai do Instagram) começou a bombar. A gente tinha que postar todo santo dia alguma foto, por mais bizarra que fosse, só para manter o site atualizado. A minha máquina ficava na minha mochila e eu levava para a escola, o curso de inglês, as viagens em família, enfim. E foi ali que começaram os selfies: a gente passava horas fazendo autorretratos.

Ai que saudade da minha máquina digital. Tão velhinha, mas tão querida <3
Ai que saudade da minha máquina digital. Tão velhinha, mas tão querida!

Celular com câmera? Nossa, que máximo! Pena que a resolução era bem ruim e as fotos ficavam horrorosas. Mas aí vieram os smartphones e facilitaram a nossa vida. As imagens são excelentes e podemos compartilhá-las para o mundo todo em questão de segundo. Confesso que gosto muito dessa praticidade e não sei viver sem, mas também era muito divertido confiar nos rolos de filme.

Tudo isso para dizer que, outro dia, comprei o tal do Monopod, aquele bastão que permite tirar fotos do alto. Funciona como um braço, que pode ser estendido até capturar todas as pessoas que querem sair na foto e, claro, a paisagem de fundo. Não tem mais aquele negócio de caçar uma pessoa aleatória na rua para bater a foto.

Para quem não conhece, o bastão vem com um suporte que segura (bem firme) o celular. Além de deixar na altura que você quer, ele também é retrátil, ou seja, pode ser inclinado para deixar o retrato ainda mais bonito. Por meio de um controle, você aciona o aparelho via bluetooth e aperta o botão para tirar a foto. Mais uma das maravilhas do mundo moderno.

Sem título

A marca mais conhecida que fabrica o acessório é a GoPro, mas o preço é bem salgado e costuma beirar os R$ 300. A boa notícia é que eu encontrei uma versão parecidíssima por R$ 95. Tinham várias cores disponíveis de bastão: rosa, laranja, branco, azul e por aí vai. Fiquei com o preto mesmo e me espantei porque achava que o troço era pesado, mas é superlevinho. Testei, amei e, assim como a minha saudosa máquina digital, o monopod vai ficar para sempre na minha bolsa.

E agora, qual será a próxima inovação da fotografia?

0 resposta em “Monopod: a evolução do hábito de tirar fotos”

Fotografia sempre inovando, não é? Pegando o que você falou no começo do post, sobre filmes e a espera para revelá-los… a confiança no olhar… Eu peguei o finalzinho dessa época, mas hoje faço questão de reviver isso, sempre fotografando com uma câmera de filme por perto. Por mais interessante e moderna que a fotografia esteja, nada substitui a sensação de pegar as fotos na mão (coisa que tem se tornado cada vez menos frequente hoje em dia). Aliás, belo post!

http://folkbox.wordpress.com/

Eu também tenho o hábito de revelar fotos, principalmente depois de alguma viagem. Ainda faço parte do time que adora montar álbuns de foto. Era muito gostoso levar os filmes e ficar naquela expectativa, né? Obrigada pelo comentário! Volte sempre!

olá Camilla! gostaria de saber onde vc comprou e se é de confiança, quero muito o monopod mais estou com receio de comprar em sites desconhecidos, adorei o post, beijo!

Oi, Thais! Comprei em uma galeria da Avenida Paulista, esquina com a Rua Pamplona, aqui em São Paulo. Gostei bastante e achei o preço bom se comparado ao que vi em outros sites. Espero que você goste também. Beijos e obrigada pelo comentário!

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