Nunca sei o que pensar quando assisto a filmes baseados em livros. Quando eu já li a obra antes de ir ao cinema, costumo achar que a adaptação não ficou tão boa. Mas, se a situação é inversa, eu costumo gostar muito do que vejo na tela e saio morrendo de vontade de passar em uma livraria para comprar o livro.
Essa teoria funcionou perfeitamente no último sábado, quando vi “Se eu Ficar”. Além de não ter lido o livro, ouvi opiniões variadas de amigos. Alguns acharam que poderia ser melhor, outros gostaram muito. É ótimo quando o público se divide porque tenho mais vontade de ver para saber em qual lado vou ficar. E devo confessar: faço parte do time que aprovou o longa.
Para quem não conhece a história, o filme conta a história de Mia, uma jovem violoncelista (interpretada por Chloë Grace Moretz) que se envolve em um acidente de carro com a família e fica entre a vida e a morte. Enquanto está em coma, ela tem a experiência de sair do próprio corpo para relembrar os momentos mais importantes de sua vida.
Ok, o enredo não é original e pode não prender muito no início. Eu mesma confesso que não fazia muita questão de assistir, até ver fotos de todo mundo dizendo que se acabou de chorar. Quando vejo (ou leio) coisas assim, fico com uma vontade imensa de me testar para saber se vou fazer parte do time de chorões. Não sei porque, já que sou uma manteiga derretida que chora por qualquer motivo e, obviamente, caiu em lágrimas vendo esse filme.
Acontece que, sem perceber, você acaba se colocando no lugar de Mia. Percebe que a vida dela antes do acidente era extremamente legal, mas entende os motivos que fazem com que ela queira morrer. E apesar de torcer muito para que ela fique ao lado do namorado – que, claro, é lindo e apaixonado por ela – acabamos chorando por outro motivo (pelo menos eu).
Ao contrário de “A Culpa é das Estrelas”, que é focado no amor do casal principal, “Se Eu Ficar” é mais completo e aborda não apenas a relação de dois adolescentes, mas fala também sobre família, amizade e responsabilidades (temas que todas nós já enfrentamos alguma vez na vida). Eu aguentei firme até o finalzinho do filme e antes de conseguir piscar o olho e afastar o choro, senti que já estava emocionada. Porque, apesar de ser triste, é extremamente bonito e real.
Não é o melhor filme do mundo, mas vale a pena assistir para refletir e repensar muitas atitudes. E o melhor de tudo é que o livro tem continuação, ou seja, o filme também ganhará uma segunda parte. Já encomendei o próximo volume da história e estou louca para ler. Mas, infelizmente, ele só chega às prateleiras no mês que vem. Vamos aguardar!
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