Olá, pessoal! Muita gente sabe que eu sou louca por Oscar e sempre aproveito estes primeiros meses do ano para ver o máximo possível de filmes antes da premiação. Normalmente, uso como termômetro o Globo de Ouro para saber o que vale a pena assistir. Neste ano, o filme La La Land – que no Brasil ganhou o subtítulo Cantando Estações – faturou as sete categorias em que estava concorrendo (entre elas, melhor filme, ator, atriz e diretor), mas antes mesmo disso, eu já sabia que ia gostar!
Soube dele lá para outubro do ano passado, quando comecei a pesquisar as principais estreias de 2017 para postar aqui no blog (confira todos os filmes neste post), e fiquei morrendo de vontade de assistir. Eram vários motivos: amo musical desde que me entendo por gente, o Ryan Gosling é o meu crush de Hollywood (assisto qualquer coisa que ele fizer), a Emma Stone é uma fofa, o figurino parecia incrível e o diretor era o mesmo de Whiplash, que eu amei.
Daí o tempo foi passando, o filme começou a receber um monte de prêmios e a vontade aqui dentro só foi crescendo. Aproveitei para conferir a nota no IMDB (outro termômetro pré-Oscar) e fiquei espantada quando vi que estava com 8,8, uma nota altíssima. Comecei a ler as críticas e vi que todas eram maravilhosas. Já tinha reservado o dia da estreia, que é na quinta-feira que vem (19) para assistir. Aí, para a minha alegria, decidiram antecipar e fazer a pré-estreia desde o dia 12. Claro que eu corri para o cinema assim que soube!
A história é bem clichê e pode não ser tão ser atraente em um primeiro momento. Mia é uma jovem que trabalha em um café dentro de um estúdio de cinema em Los Angeles e tem como sonho ser atriz, mas está naquela fase de fazer um milhão de testes e só receber não. Do outro lado, temos Sebastian (Ryan muso ♥), um pianista que vive praticamente do passado e quer abrir seu clube de jazz. No meio disso tudo, eles se encontram e descobrem que são feitos um para o outro.
Eu imaginei que seria como um conto de fadas, sabem? Que os dois se apaixonariam à primeira vista e pronto. Mas o mais legal do filme é que o relacionamento deles é igual ao que acontece na vida real, ou seja, vai surgindo e se fortalecendo com o passar do tempo. Eu também achava que o filme se passava nos 40 ou 50, mas ele é atual, o que serve para nos aproximar e nos situar dentro da história. É aquela coisa: podia acontecer comigo, com vocês ou com qualquer pessoa.
O filme é basicamente sobre sonhos e mostra que também é preciso pensar nas consequências dessas escolhas. E por mais que seja uma poesia e de uma leveza incrível, tem uns toques de comédia que fazem a gente rir e se apaixonar de verdade por esse casal (que química a deles, viu?). É também um prato cheio para quem gosta de Los Angeles, quem sonha em conhecer ou quem já foi – é uma delícia reconhecer todos os pontos turísticos que eles mostram no decorrer das cenas.
Como falei lá em cima, eu já sabia que ia gostar desde que vi o trailer pela primeira vez. Mas não imaginava que iria chorar tanto. Senti que estava prestes a derramar algumas lágrimas na meia hora final e não parei mais de chorar até voltar para casa. Eu sou chorona mesmo, mas por mais forte que você seja, é impossível não se emocionar com a última sequência do filme. Não vou contar, mas só vou dizer que o conjunto das últimas cenas é um dos mais lindos que eu já assisti na minha vida!
Se você leu até aqui e ainda não está com vontade de assistir porque não gosta de musical, é bom avisar que sim, eles cantam e dançam em muitos momentos do filme. Mas, ao contrário de muitos outros longas do gênero, é um filme normal com bastante diálogo em praticamente 70% das cenas. As músicas aparecem em momentos decisivos, como se eles precisassem daquilo para expressar melhor as emoções.
Ainda que existam alguns personagens secundários (como o cantor John Legend), o filme se concentra praticamente nos dois. E como o lance entre a Mia e o Sebastian demora um pouco para engrenar, a primeira metade do filme é um pouquinho arrastada e cansativa. Mas a partir do ponto em que eles se descobrem apaixonados, a coisa voa e você só quer saber o que vai acontecer a seguir. E eu só consigo pensar na sequência final, gente! É realmente algo lindo e que vai entrar para a história do cinema com toda a certeza!
Os indicados para o Oscar só serão conhecidos no próximo dia 24, mas eu acredito que o filme será recordista de indicações. Aposto que leva com certeza os prêmios de trilha sonora (óbvio que já baixei o CD todo e estou ouvindo sem parar), canção original por City of Stars e diretor. Eu também arrisco dizer que a Emma Stone ganha como melhor atriz. Para mim, o Ryan está melhor, mas as cenas com maior carga dramática ficaram para ela, que dá muita conta do recado.
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