Eba, chegou o final de semana! Mesmo em época de Copa do Mundo, vale a pena aproveitar o tempo livre para ver um filme. Se já está pensando em pensando em pegar o carro e enfrentar o auê para achar uma vaga no estacionamento do shopping, pode começar a se acalmar! Isso mesmo! A ideia é escolher um clássico (sim, aquele que você já viu um milhão de vezes) e assistir novamente, mas prestando atenção no figurino. Afinal, as peças usadas podem dizer muito sobre os longas. Quer ver só?
Grease
Tem estilo mais fofo e bacana do que o dos anos 1960? Calças cigarrette, saias rodadas e de cintura alta, jaquetas colegiais, calças de couro… Pois é, dá para perceber a importância dessa década, já que nós usamos muitas das peças até hoje. E o figurino do filme, assinado por Albert Wolsky, é responsável por facilitar a compreensão do enredo. Isso porque a história se passa em uma escola, onde existe a turma de roqueiros e rebeldes que abusam do preto e das roupas coladas, e das mocinhas, que preferem cores delicadas em tons pastel. Essa diferença também é notável no casal principal, já que a protagonista é toda certinha, enquanto o galã segue uma linha mais ousada. Vamos combinar que essa é uma dupla mais queridas da telona, não é?
Titanic
Ok, o filme pode não ser grande coisa, mas fez muito sucesso, vai? E, por mais que a Rose tenha sido egoísta por não dividir a maldita da porta com o Jack, ela tinha um closet invejável. É praticamente impossível escolher qual vestido é mais bonito – até aquele mais simples que ela usa na hora do naufrágio é bonito. Mas o mais famoso é o da cena do jantar de gala. Criação da figurinista Deborah L. Scott, a peça é bordô com camadas de chiffon bordado. É justamente nesse momento do filme que nós percebemos um dado histórico muito importante: a diferença entre as classes sociais. Enquanto a riqueza usava tecidos finos e ocupava a primeira classe do navio, os mais humildes tinham poucas peças de roupa e ficavam na parte mais zoneada (que, por sinal, é a mais legal!)
Cisne Negro
Eu, particularmente, gosto muito desses filmes sombrios que mexem com o psicológico. Mas entendo que muita gente pode não entendido a pegada desse longa. Seja qual for a sua opinião, o importante é a transformação da protagonista (aliás, Natalie querida, você arrasou na atuação) e isso fica muito claro na última parte do filme. No início, Nina é uma jovem bailarina infantilizada pela mãe que sofre ao ganhar o papel principal do próximo baile da companhia em que trabalha. O problema é que, para se tornar o verdadeiro cisne negro, ela precisa ter mais poder, maturidade e sensualidade. Durante a apresentação, podemos perceber claramente a superação. Ela deixa a fantasia branca e delicada para aparecer com uma roupa preta linda e chique feita por Amy Westcott e que ficou ainda mais ousada com aquela maquiagem um pouco tenebrosa. O filme já tem três anos, mas ainda tem gente que escolhe essa produção para festas a fantasia. Superaprovado!
Noivo neurótico, noiva nervosa
Você certamente já leu por aí que o estilo boyfriend está em alta. Se a ideia lhe agrada, mas você não tem em quem se inspirar, vale muito a pena conferir o guarda-roupa de Annie Hall, interpretada por Diane Keaton. Na época em que o filme foi feito, no final dos anos 1970, as mulheres não sabiam muito bem como mesclar peças masculinas com femininas. Até que vem a figurinista Ruth Morley para provar que nós podemos ficar lindas com coletes, calças mais largas e blazers sem cintura marcada. Tanto é que a própria Diane é adepta desse estilo até hoje. O longa é bem legal e fala dos dilemas de um relacionamento, que continuam os mesmos. Caiu tanto nas graças do público que venceu o Oscar de melhor filme em 1978.
O Mágico de Oz
Quem nunca se apaixonou pelo vestido azul e branco da Dorothy e os famosos sapatinhos vermelhos? Pois é, o figurinista Adrian Greenburg foi responsável por criar essa produção clássica que foi leiloada recentemente. Mas, além da mocinha, nós também somos surpreendidas pelo visual rosa bolo de Glinda, a bruxa boa. Sem falar nos queridos homem de lata, leão e espantalho – todos possuem roupas ricas em detalhes. A proposta era justamente essa. O filme, lançado em 1939, foi um dos primeiros a serem produzidos em cores e elas só aparecem quando embarcamos nesse mundo de fantasia (antes disso, Dorothy é mostrada em preto e branco na fazenda em que vive). Por isso, a ideia é impactar e abusar de tons quentes e alegres – vide a famosa estrada de tijolinhos amarelos. E aí, ficou com vontade rever? Eu também!
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