Contei aqui no blog várias vezes que a Jojo Moyes se tornou uma das minhas escritoras favoritas dos últimos tempos. A cada livro dela que eu leio, fico mais apaixonada. O mais curioso é que ela me proporcionou algo que eu não lembro de ter passado com outro autor: ler o primeiro livro publicado depois de ter lido outros sucessos que vieram recentemente.
Ficou confusa? Calma, eu explico. Há alguns meses, foi lançado Em Busca de Abrigo, o primeiro livro escrito pela Jojo. Ele foi publicado em 2002, ou seja, há 13 anos (sim, TREZE anos) e muito antes de “Como Eu Era Antes de Você”, sua obra de maior repercussão mundial – e, por sinal, um dos meus livros favoritos da vida.
Bom, mas o que isso tem de legal? É muito interessante para perceber a evolução de um autor. O livro é bom, mas não tem aqueles momentos engraçados das outras histórias. É mais pesado, dramático e – olha só que curioso – um dos poucos (senão o único) que não me fizeram ter vontade de chorar. Mesmo assim, me prendeu muito no final e atiçou minha curiosidade.
“E descobri que as coisas não se resumiam a uma só pessoa, à felicidade pessoal de alguém. Era uma questão de não desapontar os outros, de manter os sonhos das outras pessoas vivos.”
O enredo foca na relação de três mulheres de uma mesma geração: avó, mãe e filha. O tema central gira em torno da filha, Sabine, que é enviada pela mãe, Kate, para passar um tempo na casa da avó, Joy. O problema é que a adolescente tem todo aquele jeitão de rebelde e sofre para se adaptar à rotina dos mais velhos. Eles vivem em uma propriedade rural na Irlanda e não têm computador ou qualquer tecnologia recente. Imaginem a confusão…
Aos poucos, no entanto, Sabine começa a se afeiçoar pelos parentes e pelo local. Ela adora passar horas ao lado da avó e saber mais sobre o passado dela. Quando o avô adoece, ela entra em pânico e resolve ficar ao lado dele.
O mais bacana é que as histórias são intercaladas. No início e em algumas passagens do livro, descobrimos Joy em sua juventude e nos primeiros anos de casada. A vida de Kate também é mostrada, ainda que de forma mais resumida. Esse recurso é muito bacana para mostrar a evolução das mulheres. E quando as três se encontram, é um verdadeiro barraco, com gritaria, confusão e por aí vai. Isso tudo para mostrar que a relação de mãe e filha é mesmo complicada (a gente sabe bem que manter muitas mulheres reunidas em um mesmo lugar exige paciência, não é mesmo?).
Como falei lá em cima, Em Busca de Abrigo é bem diferente dos livros mais recentes da Jojo. É drama puro do início ao fim, com um ritmo intenso e pesado. Demorei muito para passar dos primeiros capítulos e me acostumar com a história, mas depois o ritmo fluiu e eu fiquei completamente viciada. Como boa fã do universo feminino, o que eu mais gostei foi realmente acompanhar a trajetória das mulheres ao longo da história. Vale a leitura!
Avaliação: ♥♥♥♥
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