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O dia em que eu conheci o Nick Carter

Olá! Se você, assim como eu, viveu a sua infância e a sua adolescência entre o final dos anos 90 e o começo dos anos 2000, com certeza já ouviu muito Backstreet Boys. Eu não sei muito bem quando começou, mas me lembro de dançar loucamente As Long As You Love Me na minha festa de 10 anos, em 1998. A gente não tinha iPhone, muito menos Spotify, então a diversão era ouvir os CDs dos nossos artistas favoritos. E eu ouvia, gente! Todo santo dia tinha CD dos Backstreet Boys tocando aqui em casa – ou melhor, no meu quarto!

Naquela época, criança de tudo, os cinco integrantes da banda eram meus heróis e foi assim, meio sem perceber, que eu me apaixonei pelo Nick Carter, que você talvez conheça como o loirinho com cabelo tigelinha. Eu já era pré-adolescente quando aguardava ansiosamente a estreia de um clipe deles na MTV (não tinha Yotube, gente) só pra poder suspirar pelo Nick. Ele foi meu primeiro amor e, por causa dele, eu fiz as loucuras típicas dessa fase da vida: tinha milhões de pôsteres em casa, pegava qualquer coisa dele e colocava nas minhas pastas e assinava Carter como sobrenome (minhas primas juravam que meu sobrenome era mesmo Carter de tanto que eu falava. Até no colégio fiquei conhecida como Cacá Carter – quem nunca?).

Daí veio 2002, os Backstreet Boys se separaram e o Nick lançou carreira solo. O CD Now or Never me marcou de diversas formas. Ouvia umas 10 vezes por dia, levava pra escola (já tinha Discman, viva!) e me apaixonei perdidamente. Entrei na minha festa de 15 anos com a música I Got You e descobri que ela sempre foi minha. Jurei aos céus que meu filho ia se chamar Nickolas. Briguei com a minha melhor amiga porque ela riu quando eu disse, aos prantos, que ele tinha sido preso. Algumas pessoas tentavam me lembrar que ele nem fazia ideia de quem eu era, mas eu nunca deixei de acreditar que um dia a gente iria se encontrar.

Olha o Nick no auge da beleza, com 22 anos, também conhecido como meu marido

No meio dessa história toda, eu fui em todos os shows dos Backstreet Boys aqui no Brasil. No primeiro eu tinha só 12 anos e o último foi no ano passado, sendo que o meu ingresso foi resultado de um sorteio da firma. Por isso, quando soube que o Nick faria um show solo aqui, não me animei muito. Já tinha visto quatro shows dos meninos e achei que não teria companhia. Daí lembrei de toda a nossa ligação, da importância dele na minha vida e comprei. Mas não parou por aí. Comprei o Meet and Greet, um ingresso vip que dava o direito de tirar uma foto com ele. Qual outra possibilidade eu teria de chegar tão perto do meu grande ídolo, do meu eterno marido?

A saga no dia foi longa, viu gente? Graças à minha amiga Paula, conheci a fofa da Carla e lá fomos nós para a fila do vip. E que fila, Senhor! Ficamos lá por umas três horas debaixo de sol até que colocaram a gente pra dentro. Esperamos mais um pouco até que finalmente o Nick chegou. E olha que máximo, você podia escolher como queria a foto. Talvez esse fato de ficar pensando “quero abraço ou beijo na bochecha?” tenha me deixado mais calma do que eu pensava. Claro, tremi feito vara verde quando chegou minha vez, mas consegui falar algumas coisas e ele foi muito simpático. Milhões de vezes mais simpático do que eu pensava.

Queria dizer que ele marcou a minha vida de diversas formas, que ele foi a razão por eu gostar tanto de música e de videoclipes, que eu nunca mais gostei de loiros porque ele talvez sempre tenha tido um lugar cativo no meu coração. Mas aí só agradeci por estar ali, por trabalhar duro todo dia e ter dinheiro na conta pra poder pagar pelo ingresso, disse que era uma honra finalmente conhecê-lo e parabenizei pelo filhinho dele (é gente, estamos velhas, o boy já tem até filho!). E olho para essa foto e penso que tudo valeu a pena. Queria dizer para a Camilla de 15 anos atrás que ela tinha razão em gostar tanto e em acreditar que um dia ia ser recompensada. 

É por isso que o que veio depois só somou. Nosso ingresso dava o direito de entrarmos antes e, por isso, ficamos bem na frente. Nunca vi um cantor tão de perto no palco (Obrigada ao Via Marquês por ser tão pequeno). O Nick chegava perto e parecia que cantava olhando pra mim, juro que rolou uma conexão em vários momentos. Agradeci por ter passado a última semana inteirinha antes do show ouvindo as músicas do CD novo dele porque soube cantar absolutamente todas.

Só que tava um sufoco. Imagina 2.500 meninas loucas e histéricas vendo o amor da vida bem de pertinho. Agora imaginem que eu fiquei SEIS HORAS EM PÉ, TRÊS DEBAIXO DO SOL e a única coisa que eu tinha comido eram alguns amendoins de uma menina que fiz amizade. Era quase impossível que, em um determinado momento, a minha pressão não caísse. Meio que senti na pele o que o povo sente quando passa mal e desmaia. Ainda bem que eu penso de vez em quando e tive a ideia de sair do auê e tomar uma coca-cola (açúcar em excesso nessas horas faz bem). Melhorei em segundos, vi o resto do show do cantinho e tive espaço pra dançar e cantar.

Essa era a minha distância do Nick

Ponto alto: me surpreendi com a simpatia das meninas. Achava que as fãs do Nick eram chatinhas, mas na real são todas muito acessíveis. Já fui a milhões de shows nessa vida e só neste aqui eu consegui fazer amizade em questão de segundos. Adriana, Andrea, Gabi e Carla, obrigada de novo pela companhia! Segundo highlight: o Nick não cantou I Got You, mas cantou I Need You Tonight, minha primeira música favorita da vida. Foi mais ou menos o mesmo!

Ponto baixo: a pessoa aqui está com 28 anos e não tem mais estrutura física pra essas coisas. O show foi em um domingo e, na terça, minha garganta já começou a doer. Desde então, tive febre e uma faringite que me deixou zoada até hoje, no dia em que eu escrevo este post. Não tá fácil, mas digo sem medo: FOI O MELHOR SHOW DA MINHA VIDA!

Agora vamos à pergunta: o ingresso foi caro? Sinceramente, achei o preço ok. O maior problema é que foi em dólar e nossa moedinha não está valendo muito né? O que encareceu foi a conversão, mais as taxas de compras feitas com cartão de crédito. Mas se pensássemos no valor como se o dólar e o real valessem a mesma coisa, não é caro. E, de verdade, não vale tudo quando se trata de um sonho?

Desculpem pelo textão, mas não é todo dia que a gente conhece o Nick Carter!

Um beijo e até o próximo post!

camilla

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camilla

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