Este é outro post obrigatório na retrospectiva do blog. Afinal, quem resiste a um bom filme, ainda mais acompanhado de pipoca ou de uma panela de brigadeiro? No quesito cinema, 2015 talvez não tenha sido tão rico quanto o ano passado (fiz algumas pesquisas e a maioria dos que selecionei estrearam em períodos específicos do ano), mas foi surpreendente. Tivemos opções que ninguém esperava nada, mas que se revelaram maravilhosas e outras que não foram assim tão boas como a expectativa. Veja alguns exemplos:
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
A trama gira em torno de um ator em decadência conhecido por interpretar o super-herói Birdman no passado. Agora ele quer dar a volta por cima estreando uma peça na Broadway. Pode até parecer simples, mas é um filme complexo, ou seja, não é fácil de entender em um primeiro momento. Mas fala sobre a boa e velha loucura interior que todos nós temos e eu sou completamente apaixonada por filmes de terror psicológico, então adorei de verdade. E vale lembrar: este filme foi o grande vencedor do Oscar.
Relatos Selvagens
O que ele tem de tão bom? Talvez a proximidade com a realidade. São várias histórias diferentes, mas todas mostram as consequências de momentos de descontrole. Claro que é tudo muito exagerado, especialmente a do casamento, mas chega a ser tão louco que a gente ri de verdade, a ponto de doer a barriga. E pode apostar, é um daqueles que nós podemos ver e rever diversas vezes sem enjoar.
Cinderela
Ao contrário de Malévola, que apresentou uma nova versão de A Bela Adormecida, este aqui é completamente fiel ao desenho. Temos algumas adaptações, claro, mas tudo lá é igualzinho ao que você já viu. Por mais que a gente saiba que a vida real não é bem assim, é impossível não se emocionar quando a fada madrinha aparece e a protagonista finalmente entra no seu clássico vestido azul, mas com sapatinhos de crital Swarovski (fina, não?). Chorei feito boba!
Divertida Mente
Para quem não faz a menor ideia do que estou falando, a história se passa dentro da mente de uma garota de 11 anos, onde tudo é controlado a partir de emoções (alegria, tristeza, medo, raiva e Nojinho). Tem a ver com a construção da personalidade e as lembranças da nossa infância, mas tudo é feito de forma muito inteligente. Já assisti duas vezes e chorei nos mesmos momentos. Estou na torcida pelo Oscar de melhor animação!
Que Horas Ela Volta?
Falando em torcida pelo Oscar, quero muito que o Brasil fique ao menos entre os cinco indicados a melhor filme estrangeiro. É que, desta vez, eu realmente acho que será merecido. Que Horas Ela Volta? é a nossa melhor produção nacional. E sabe o que é mais legal nisso tudo? Não tem tiroteio, favela, gente pelada e outras coisas que estamos acostumadas a ver. É puramente cotidiano, daí a fácil identificação.
A história se passa quase o filme todo em um casarão de uma área nobre de São Paulo, onde é explorada a relação patrões-empregada. Ela cuida da casa enquanto todos estão trabalhando e se torna praticamente uma mãe para o filho da família, mas tudo entra em conflito quando sua filha chega do Nordeste. Aí percebemos que a patroa explora a empregada, não dá o tratamento que ela merece e por aí vai. Ah, e não tem chororô. É tão real que a gente até ri.
Minions
Mas e em relação ao filme? Bom, aqui está um exemplo do que falei lá em cima sobre aqueles que prometiam demais. Não que seja ruim, aliás, é uma graça, mas é um pouco cansativo porque eles têm um idioma próprio, então há partes em que não há falas concretas. Para ser sincera, o grande problema de Minions foi Divertida Mente. Eles estrearam praticamente juntos, mas o encanto foi maior com a animação da Pixar – a boa e velha culpa da concorrência.
O Pequeno Príncipe
Os conceitos são os mesmos, mas, quando vimos como adultas, parece que a emoção é maior. Pois é, o filme é feito pra isso mesmo: fazer com que você tire o lencinho da bolsa e se preparar para muitas lágrimas. É bonito, leve e ideal para ver com crianças do lado.
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